sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

O biquíni é a lingerie com consentimento para uso público




E aquela ajeitadinha displicente que mata não só o marido do coração. Tirando a maravilha  que é o fato de ver a sua mulher deliciosamente trajada dessa forma em público, cada ida e cada vinda dela à água e os olhares licenciosos e disfarçados que ela atrai, aquele mamilo fujão que escapa, aquela ajeitadinha no biquíni que revela sempre um pouco mais do que deveria da bucetinha depilada, do bumbum que instiga, nesse dia ocorreram dois fatos que mexeram demais com a minha imaginação, vamos a eles:

Não tão distante de nós havia um outro casal, numa praia quase deserta onde a maioria do público é composta da mesma forma e parecem estar todos em busca das mesmas coisas: privacidade, intimidade. Só que a mulher desse casal num dado momento se levantou, foi até o salva-vidas em sua cabine e puxou assunto com ele. Tudo sob os olhares atentos do marido, enquanto nós observávamos discretamente à distância. Nos pareceu que ela pediu para lavar os pés com a água da cabine dele, de um quiosque vazio. Num dado momento o marido se levanta, vai até eles, conversa qualquer coisa também como se avalizasse os acontecimentos, e os dois (ela e marido) retornam para a areia. O rapaz continua em seu posto. O marido torna a se deitar na areia, de costas para o quiosque e de frente para o mar. Ela se vira de frente para o quiosque e, enquanto troca de roupa, pratica um topless rápido, mas completo. De frente para o salva-vidas, com o marido claramente anuindo, de costas para ela. Ela tira o o maiô, coloca um vestido, fica com os seios nus, fala qualquer coisa com o marido, e... volta para a cabine! Ele segue deitado de frente para o mar enquanto ela se se afasta sozinha, espera o rapaz vir até ela e iniciam qualquer assunto. Em poucos minutos os dois somem provavelmente para dentro da cabine e ficamos comentando, imaginando. Obviamente havia um clima de excitação no ar. Depois de um determinando tempo o marido mexe no celular como se tivesse recebido uma mensagem, junta as coisas e sobe. Ao mesmo tempo os dois reaparecem. O casal vai embora e o salva-vidas segue lá, em seu posto. Voltamos a comentar, minha mulher volta a tocar no assunto. Aquele fato nos instigou. Mexeu conosco. Já não tinha mais dúvidas que havia rolado algo. Segundo minha mulher, “só um boquete talvez, mas com certeza algo havia acontecido” entre aqueles dois. Sempre comentamos, sempre fantasiamos esse tipo de coisa, sobre maridos que consentem e liberam as esposas. Mas curiosamente havia uma formalidade em comentar o que acabávamos de ter presenciado.

Não muito tempo depois já era a hora de irmos embora. Ela que leva roupa para trocar efetuou as manobras que eu sempre considero de risco, mas que no meu íntimo eu gosto de assistir e ela sabe disso. Não na areia como a outra esposa, mas no meio fio, próximo ao quiosque. Com a porta do carro entreaberta, para diminuir o ângulo de visão de possíveis expectadores e que no fundo ela sabe que não impossibilita em nada que a vejam daquele jeito. Pois bem: dessa vez minha mulher foi o máximo displicente. Deliciosamente displicente, o que causou em mim um misto de sensações: tesão, insegurança, pontinha de ciúme, vontade que vissem. Com certeza viram. Ela se enrolou numa toalha, puxou o lacinho cor de rosa lateral da calcinha do biquíni, e a partir daí não sei bem se a calcinha desceu até seus pés ou se saltou fora em sua mão. Àquela altura eu já não visualizava mais as coisas com clareza, estava inebriado pelas cenas que saltavam aos meus olhos. Pegou a calcinha de algodão, e num movimento a vestiu por baixo da toalha. De frente pra mim, de costas para o quiosque e para alguns poucos carros que passavam. Desnecessário dizer que quado a toalha subiu para vestir a calcinha, metade da bunda dela ficou de fora, talvez toda. Para deleite dos olhares atentos do salva-vidas que discretamente se posicionou de costas para a praia e de frente para nós. Naquele instante eu já não podia fazer nada, e foi tudo muito rápido, coisa de segundos mas que pareciam uma eternidade. Enquanto ela vestia a calcinha esteve praticamente nua. No mesmo movimento ela colocou por cima um vestidinho solto, mas que não passou da altura do pescoço. Desamarrou a parte de cima do biquíni e enquanto o vestido não descia os peitinhos lindos dela saltaram para fora. Tudo em segundos, mas eu tenho certeza que motoristas viram. Eu tenho certeza que o salva-vidas também viu. Como de reflexo, por instinto, eu comentei: amor, está aparecendo... e ela me respondeu "não apareceu nada. Só apareceu o que pode mostrar... bumbum". Era uma mistura de sensações. Me excita saber que viram, mas ao mesmo tempo batia aquela insegurança boba.

Entramos no carro, agíamos com naturalidade. Voltamos a tocar no assunto do casal mas não disse a ela que a liberaria para fazer algo parecido, se ela tivesse vontade. É claro que ela sabe disso, mas ainda assim eu não disse. Também não comentei que embora tenha me deixado balançado na hora, aquela displicente troca de roupa havia mexido demais com a minha imaginação, e que adoraria que ela a repetisse mais vezes, sempre que sentisse vontade, mesmo sob possíveis protestos momentâneos meus. O ciuminho bobo é momentâneo, mas o tesão que essas atitudes promovem valem tão mais a pena que pagam o risco. É delicioso ser casado com uma deliciosa mulher de atitude, e eu tenho certeza que ela irá adorar essa postagem! Por mais tardes como aquela, para que tenhamos mais relatos como esse.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

No torvelim da mascarada!




A Lira etérea, a grande Lira!...
Por que eu extático desfira
Em seu louvor versos obscenos.
Evoé Vênus!
(Manuel Bandeira)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Que vem e que passa, num doce balanço a caminho do mar




Linda, cheia de graça, do corpo dourado. 
No seu balançado tem mais que poema
e também beleza que não é só minha
É de todo aquele que tiver a sorte de admirá-la passar.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018