Será que ela deu? Teria sido somente uma mentirinha para me deixar ainda mais excitado? Essas dúvidas não saíam da minha cabeça, o que aumentava ainda mais a minha excitação, a minha vontade de saber o que teria acontecido (se é que teria acontecido mesmo), e eu me pegava imaginando os detalhes. Quando, onde, como. Com quem? Qual teria sido a reação dela, o que teriam feito. Confesso que gozei várias vezes sozinho, imaginando e relembrando cada palavra dita, sussurrada por ela naquela confissão do último relato postado aqui.
Outro teria mesmo comido a bucetinha deliciosa que até então era somente minha? Chegaram a consumar o ato ou foi só um sarro, um boquete, uma punheta? Aconteceu mesmo ou teria sido só fantasia? Imaginar essas possibilidades me proporcionou alguns orgasmos que ela ainda não sabe, mas que saberá ao ler essa postagem. E cadê coragem para voltar no assunto? Tentei por várias vezes, acho que ela percebeu, mas não consegui.
Mas para a nossa felicidade existe o álcool, existe o vinho, o champanhe. Ele que faz com que as palavras fluam com maior facilidade, desde sempre. E numa nova oportunidade, cheio de excitação perguntei enquanto ela lia aquela postagem anterior, a do relato da "confissão".
Já alterados após algumas taças, iniciei:
- É verdade mesmo ou você inventou isso (estávamos lendo o texto no blog juntos, deitados) só para me fazer gozar?
- Você não tá acreditando? É verdade sim.
Isso com aquele DELICIOSO sorrisinho de safada no rosto, no canto da boca, com olhar de quem aprontou, de quem fez besteira.
Então se é verdade me conta, eu disse.
- Já contei, ué.
- Me conta mais. Me conta detalhes...
Olha meu pau como tá duro. Eu quero saber...
Se não conta é sinal que não fez.
Agarrou meu pau e riu, com cara de debochada. De safada.
- Não fiz??
Só vou responder sim ou não, disse ela.
Vai perguntando.
- Se eu dei? Sim!!
Se voltei gozada? Não.
Foi na boca. Não gozou em mim.
Voltei gozada só do meu gozo.
Se foi gostoso? Sim!!! Muitooo!!
Tinha a porra grossa igual a sua. O pau grosso igual ao seu.
Cabeçudo.
Só que era maior. Gostoso.
Meteu em você? Perguntei.
Uns segundos vacilante, e...
meteu, ela disse. Mas não senti muita firmeza nessa resposta. Essa, e dessa vez somente essa parte, me pareceu inventada para me excitar ainda mais.
Me conta onde foi, com quem foi... mal consegui implorar enquanto lutava para segurar o gozo quase escorrendo durante a deliciosa punheta que ela me batia enquanto falava.
- Não vou contar quem é. Você não conhece.
Onde foi? Foi num carro...
Quando cheguei você me comeu com vontade. Parecia até que estava adivinhando, sentindo o cheiro.
Repetiu outras vezes? Eu perguntei.
- Não. Foi uma vez só.
- Não vou te contar mais que isso...
- Por qual motivo? Acha que eu vou ficar com raiva? Brigar?
- Não. Não acho...
E gozei um gozo indescritível, diferente, delicioso, forte.
Estranhamente não estava numa ereção 100%, mas o orgasmo talvez tenha sido o mais intenso da minha vida. Era uma mistura interessante de tesão, ciúme, adrenalina. Muita adrenalina. Uma sensação de euforia diferente, gostosa demais! Acho mesmo que isso deve ser viciante, como dizem. Depois do gozo silenciamos. Tentei perguntar mais alguma coisa numa outra transa mais tarde, no mesmo dia, mas ela rechaçou: de novo esse assunto? Não quero... e eu a respeitei.
Depois disso só sei que quero mais! Quero mais detalhes, informações, quero que faça de novo. Que faça de novo mas que dessa vez faça diferente, e me conte tudo. Quero que não me esconda nada. Conte quando estiver planejando, quando estiver indo, quando estiver voltando. Se possível com fotos, print de conversas, afinal, cumplicidade é isso. Quero de novo, quero muitas outras vezes, quero muito mais. Essa sensação é deliciosa! Redigindo esse texto, escolhendo as fotos e preparando essa postagem foram dois orgasmos que tive. Duas gozadas deliciosas rememorando cada detalhe dessa nossa conversa, que ela só saberá ao ler, quando abrir o blog. Que coisa boa! A relação só melhora, o casamento fica ainda mais gostoso. Como eu amo essa mulher! Cada vez mais.
